Governo anuncia a implementação do programa de alistamento militar voluntário feminino, que terá início a partir de 2025.
A partir de 2025, o Brasil implementará um programa de alistamento militar voluntário para mulheres, com as primeiras 1.500 candidatas sendo incorporadas às Forças Armadas em 2026. O decreto que oficializa a medida foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e estabelece que o tempo inicial de serviço será de um ano, com possibilidade de prorrogação anual, por até oito anos.
Embora as Forças Armadas já contem com 37 mil mulheres em diversas funções, como saúde e logística, a participação feminina em áreas de combate começou em 1995, com a autorização para ingresso em escolas de formação de cadetes. Segundo o decreto, o alistamento feminino seguirá o calendário do alistamento masculino, de janeiro a junho, sendo necessário que as interessadas completem 18 anos em 2025 e residam em áreas com unidades militares.
Após a incorporação, as mulheres alistadas terão os mesmos direitos e obrigações que os homens, incluindo treinamento físico, manuseio de armamentos e responsabilidades táticas. O serviço será compulsório, com foco em desenvolver habilidades militares, disciplina e prontidão para o combate, além de outros papéis importantes no funcionamento da força militar. Assim como os homens, elas poderão se destacar e avançar em funções estratégicas dentro das corporações.
Fonte: Ubook
Essa notícia foi publicada originalmente em: Forças Armadas iniciam programa de alistamento feminino voluntário em 2025 (ubook.com)
Opinião de Anéria Lima (Redação)
Esta é uma grande oportunidade para as mulheres atuarem na defesa do nosso país!
Vejo esta medida como um avanço na inclusão e representatividade dentro das Forças Armadas, ampliando o espaço feminino no setor militar. Acredito que ela representa um passo importante na inclusão e igualdade de gênero na carreira militar, abrindo portas para que as mulheres possam contribuir diretamente para a defesa do país e ocupar cargos que antes eram restritos aos homens.
Ao permitir o alistamento voluntário feminino, o governo amplia as oportunidades de carreira e desenvolvimento profissional para as mulheres na área militar. Além disso, essa decisão reforça o papel da mulher em todos os setores da sociedade, não só em funções administrativas, mas também no campo de combate, onde sua presença tem aumentado gradativamente.
Espero que a iniciativa não apenas fortaleça a defesa do país, mas também promova a igualdade de gênero, realmente oferecendo às mulheres novas oportunidades de carreira e desenvolvimento profissional dentro de uma área historicamente “não feminina” e dominada por homens.
E você, o que acha dessa mudança? Você acredita que o alistamento militar voluntário feminino pode promover mais igualdade de oportunidades no setor militar? Deixe sua opinião nos comentários!
Este texto não reflete necessariamente a opinião de André Mansur Advogados Associados, Dr. André Mansur Brandão ou qualquer um dos colaboradores da equipe.