Está Endividado?

Devendo cartões de crédito e cheque-especial? Impostos e outros tributos atrasados? Aluguel, condomínio, escola das crianças? Prestação do financiamento do carro? Não se desespere. Posso garantir que você não está sozinho.

Estima-se que a pandemia e o consequente isolamento social tenham retirado o emprego de pelo menos 10 milhões de pessoas. A mais! Já que antes do início da crise, estimavam-se mais de 13 milhões de pessoas desempregadas.

O vírus do endividamento definitivamente atingiu o mundo todo e, no Brasil, atinge proporções catastróficas. E sabem por que? Porque aqui a situação já era gravíssima.

Por que, todavia, não estar sozinho nesse momento é tão importante? Porque nunca precisamos tanto uns dos outros para sairmos dessa crise como agora. E nenhuma solução que não contemple todos os setores da economia será viável.

Com quase 23 milhões de desempregados e uma absurda taxa de mortalidade das micro, pequenas e médias empresas, o Brasil se encontra em uma recessão econômica sem precedentes, que pode se tornar, até mesmo uma depressão.

Para que vocês possam entender a diferença entre recessão e depressão, vou usar dois fenômenos meteorológicos como exemplo. O ciclone extratropical e o furação. O ciclone é violento, devastador e pode causar muita destruição. E mortes. Mas o furação… Bom, se o ciclone é o purgatório, o furacão seria o inferno.

Usando desses exemplos, o ciclone seria a recessão, enquanto o furacão seria a depressão. E olhando desse ângulo, toda a sociedade organizada tem de se unir, e ainda contar com um governo forte, que possa auxiliar na dose certa, sem gerar concentração de renda nas mãos de quem já o faz há décadas: os bancos.

A melhor forma de gerar empregos é investindo nas micro, pequenas, médias empresas e, é claro, nos microempreendedores individuais. Estes sim, verdadeiros heróis invisíveis de nossa sociedade.

Mas, na chamada “economia de mercado”, têm sido os mais punidos pelas políticas econômicas dos últimos governos, que sempre acabam gerando um ambiente favorável ao crescimento e enriquecimento de bancos e financeiras, que muito sugam e pouco devolvem.

É o momento de a sociedade reconhecer a importância dos chamados “PEQUENOS”, esses gigantes que, na raça e na garra, mantém seus negócios vivos e a sociedade pulsante. Geram empregos, pagam tributos e, ainda assim, não são recebidos nos chamados “palácios presidenciais”.

Como podemos ajudar? Muito fácil. Comprem produtos e serviços dos pequenos. Ao invés de comprarmos nos grandes conglomerados, vamos privilegiar o comércio e serviço de nossos bairros. Somente fortalecendo as PMEs e os MEIs, vamos começar a recuperar a nossa economia, tão doente quanto os milhares de irmãos brasileiros que ainda agonizam nas UTIs e hospitais, espalhados por todo nosso território nacional.

Há exatos 21 anos, nosso Escritório dedica-se a atender pessoas e empresas endividadas. Nunca vimos, com toda a minha sinceridade, nada sequer parecido com o que estamos passando. Mas, em todos os momentos de grandes dificuldades da economia, sei que a receita passa pela união. E eu tenho certeza de que vamos superar mais essa.

Com muito trabalho, garra, honestidade e dedicação. E, é claro, com a ajuda de Deus, que tudo pode, que está acima de qualquer mal que possa acometer o mundo que Ele criou para abrigar Seus filhos.

Não se trata do fim do mundo. Na verdade, é o recomeço de um NOVO MUNDO, onde as pessoas respeitem mais as outras, que sejam menos egoístas. Que queiram menos o que é do outro. Que saibam compartilhar. E, principalmente, que tenham mais Deus em seus corações.

E você?

Está preparado para o NOVO MUNDO?

Fiquem com Deus, que Ele nos derrame suas graças e bênçãos sobre nós e nossas famílias, tão amadas.

Belo Horizonte (MG), 23 de maio do ano que ainda não começou!

André Mansur Brandão
Diretor-Presidente / Advogado / Escritor

ANDRÉ MANSUR ADVOGADOS ASSOCIADOS

Veja Mais

Deixe seu comentário