26/07 – Dia dos Avós

Chegou o dia mais doce do ano, o daquelas pessoas cheias de um amor inexplicavelmente maior que o dedicado aos próprios filhos: os avós!

No contexto histórico, o Dia Mundial dos Avós é celebrado em 26 de julho porque esse é o Dia de Santa Ana e de São Joaquim, que eram os pais de Maria, mãe de Jesus. Portanto, eles eram os avós de Jesus Cristo e, por esse motivo, são considerados pela Igreja Católica os padroeiros de todos os avós.

Os avós são carinhosamente conhecidos como os “pais com doce”, e esta é uma grande verdade! O abraço de um avô ou uma avó é um refúgio de carinho, onde encontramos consolo e a certeza de sermos sempre aceitos e amados.

Os avós desempenham um papel único e insubstituível na vida dos netos. Com sua sabedoria acumulada e paciência infinita, eles nos oferecem não apenas conselhos valiosos, mas também o tipo de amor e compreensão que só a experiência pode proporcionar. Suas histórias de vida nos conectam a um passado rico e nos inspiram a construir um futuro melhor.

Hoje, dia dos avós, é o momento perfeito para expressarmos nossa gratidão por tudo que eles representam. É uma ocasião para reconhecer e valorizar o impacto profundo que eles têm em nossas vidas, seja através dos ensinamentos que nos transmitiram, das tradições que preservaram ou das risadas que compartilhamos. Que possamos retribuir um pouco do amor e cuidado que deles recebemos, celebrando sua presença e honrando sua importância em nossas famílias!

Parabéns, vovôs e vovós! Tenham um feliz e lindo dia!

Anéria Lima (Redação)

25/07 – Dia do(a) Escritor(a) e Dia do(a) Motorista

Nossa dupla homenagem hoje pretende ser um pouco diferente, à medida que “poetiza” e entrelaça duas profissões bem distintas, mas igualmente importantes.

No vasto tapete da vida, onde histórias e jornadas se entrelaçam, encontramos duas profissões que, à primeira vista, podem parecer distantes, mas que, na verdade, compartilham um elo profundo: o escritor e o motorista.

Escritor e motorista, em suas respectivas esferas, são arquitetos de caminhos, navegando por trilhas de palavras e estradas de asfalto, guiando almas em viagens que podem ser tanto físicas quanto imaginárias.

Ambos compartilham a responsabilidade de conduzir seus passageiros – sejam leitores ou viajantes – por trajetórias repletas de descobertas e significados. O escritor oferece a liberdade da imaginação, permitindo que o leitor explore reinos ilimitados sem sair do lugar. O motorista proporciona a mobilidade física, conectando pontos no mapa e aproximando pessoas e experiências. Cada um, à sua maneira, desenha mapas: um no papel, outro no asfalto.

E assim, na interseção entre o real e o imaginário, celebramos a arte de criar e conduzir! Suas habilidades, embora distintas, convergem na missão comum de nos levar mais longe, de abrir nossos olhos para novas perspectivas e de nos lembrar que, independentemente do caminho, o importante é a jornada e as histórias que acumulamos ao longo dela.

Parabéns, escritor! Parabéns, motorista!

Vocês merecem todo nosso respeito e profunda admiração!

Anéria Lima (Redação)

Salmo 46:1 – Deus, a fortaleza inabalável

Este versículo nos lembra que, independentemente das circunstâncias, podemos contar com Deus como nosso defensor e protetor constante.

“Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia.

O Salmo 46:1 nos apresenta uma visão poderosa de Deus como uma fortaleza impenetrável e um refúgio seguro. A metáfora de Deus como um lugar de refúgio sugere que Ele é um abrigo onde podemos nos proteger das tempestades da vida. Tal imagem proporciona uma sensação de segurança e tranquilidade, pois sabemos que há um lugar onde podemos encontrar paz e proteção.

Além disso, o versículo destaca que Deus é “socorro bem presente na angústia”. Isso enfatiza que Deus não é apenas uma presença distante e indiferente, mas está constantemente ao nosso lado, especialmente nos momentos de dificuldade. Sua presença contínua nos dá coragem e esperança para enfrentar desafios, sabendo que não estamos sozinhos. Essa proximidade de Deus nos momentos de angústia nos conforta e nos fortalece.

Por fim, o salmo reflete a ideia de confiança inabalável em Deus. Ele nos encoraja a depositar nossa fé e confiança n’Ele, sabendo que o Senhor é sempre fiel e justo. Em um mundo cheio de incertezas e adversidades, o Salmo 46:1 nos lembra que, independentemente das circunstâncias, podemos contar com Deus como nosso defensor e protetor constante.

Anéria Lima (Redação)

Aprovada lei de apoio à cultura e ao turismo do Rio Grande do Sul

Lei implementa medidas urgentes de apoio a setores de turismo e cultura no estado, fortemente impactados pelas recentes chuvas e enchentes.

Foi divulgada nesta segunda-feira (08/07), no Diário Oficial da União, a Lei 14.917/2024, que implementa medidas urgentes para apoiar os setores de turismo e cultura no Rio Grande do Sul, fortemente impactados pelas recentes chuvas e enchentes. Essa legislação é derivada do Projeto de Lei 1.564/2024 e visa aliviar as dificuldades enfrentadas por esses setores no estado.

Conforme estabelecido na nova lei, em situações de adiamento ou cancelamento de serviços, reservas e eventos — incluindo shows e apresentações — ocorridos entre 27 de abril de 2024 e até 12 meses após o término do estado de calamidade, os prestadores de serviços ou empresas devem oferecer alternativas aos consumidores. Essas opções incluem a remarcação de serviços, a concessão de crédito para ser utilizado em futuras compras de serviços ou o reembolso dos valores pagos, caso os prestadores não consigam proporcionar a remarcação ou o crédito.

As opções propostas pela lei devem ser disponibilizadas sem qualquer custo adicional, taxa ou multa para os consumidores. No entanto, os fornecedores estarão isentos de qualquer forma de reembolso se os consumidores não apresentarem a solicitação até 120 dias após o fim do estado de calamidade, que se encerra em 31 de dezembro de 2024. No caso de reembolso, o pagamento deve ser efetuado em até seis meses após o fim desse período.

A legislação também prevê que os créditos concedidos poderão ser utilizados até 31 de dezembro de 2025. As diretrizes estabelecidas aplicam-se a diversas entidades, incluindo cinemas, teatros e plataformas digitais de venda de ingressos, bem como prestadores de serviços culturais, turísticos e empresas listadas no artigo 21 da Política Nacional do Turismo, que inclui hotéis, agências de viagem, transportadoras turísticas, organizadores de eventos, parques temáticos e acampamentos.

Além disso, a lei estipula que artistas, palestrantes e outros profissionais contratados, cujos eventos sejam adiados ou cancelados devido aos desastres naturais (como shows, rodeios e apresentações artísticas), não serão obrigados a reembolsar imediatamente os valores dos serviços ou cachês, desde que os eventos sejam remarcados para até seis meses após 31 de dezembro de 2024.

A legislação também especifica que tais adiamentos ou cancelamentos, classificados como casos fortuitos ou de força maior, não resultarão em compensação por danos morais, multas ou sanções previstas no artigo 56 do Código de Defesa do Consumidor (CDC).

Fonte: Agência Senado

Essa notícia foi publicada originalmente em: Lei traz medidas de apoio à cultura e ao turismo do Rio Grande do Sul — Senado Notícias

Salmo 85:8 – Um convite à escuta atenta e à paz de Deus

Este versículo nos desafia a alinhar nossas vidas com a palavra e a promessa de Deus, e a não nos afastarmos de Seu caminho de paz e retidão.

“Escutarei o que Deus, o Senhor, falar; porque falará de paz ao seu povo, e aos santos, para que não voltem à loucura.”

O Salmo 85:8 nos convida a escutar atentamente a Deus, que nos fala de paz e nos guia para longe da insensatez. É um lembrete poderoso de que, ao buscar e manter a paz de Deus, e ao viver em fidelidade e santidade, podemos evitar os caminhos da insensatez e viver de acordo com a vontade divina.

Em “Escutarei o que Deus, o Senhor, falar”, o termo “escutarei” implica uma escuta atenta e intencional à voz de Deus. Não é apenas ouvir casualmente, mas com a intenção de compreender e responder, o que é essencial para alinhar-se à Sua vontade. A referência a Deus como “Senhor” sublinha Sua autoridade e a necessidade de dar total atenção e respeito às Suas palavras.

No trecho “porque falará de paz ao seu povo, e aos santos”, Deus promete uma paz abrangente e profunda, significando harmonia, bem-estar e plenitude. No contexto bíblico, a paz de Deus (em hebraico, “Shalom“) é um estado de totalidade e bênção que ultrapassa a compreensão humana.

“Seu povo” e “os santos” referem-se aos seguidores fiéis de Deus. “Seu povo” inclui todos os crentes, enquanto “santos” são aqueles que são separados para Deus, vivendo em santidade e fidelidade. Isso indica que a promessa de paz é para todos que seguem a Deus de maneira sincera e devota.

“Para que não voltem à loucura” É um alerta para manter-se na sabedoria e na retidão divinas, evitando antigos modos de vida prejudiciais, ou seja, a regressão espiritual. A “loucura” mencionada aqui representa o afastamento dos caminhos de Deus e o retorno a comportamentos insensatos e destrutivos.

A paz de Deus vem com a condição de não voltar à insensatez. Isso sublinha a necessidade de vigilância espiritual e um compromisso contínuo com uma vida reta e devota. Em síntese, este versículo nos desafia a alinhar nossas vidas com a palavra e a promessa de Deus, e a não nos afastarmos de Seu caminho de paz e retidão.

Anéria Lima (Redação)

Salmo 82:8 – Uma súplica pela intervenção divina

Em meio às turbulências e injustiças do mundo, o Salmo 82:8 ressoa como um clamor profundo e esperançoso.

“Levanta-te, ó Deus, julga a terra, pois tu possuis todas as nações.”

Este versículo encapsula a essência de uma súplica antiga, mas eternamente relevante, dirigida ao Criador, implorando por Sua intervenção divina. Em meio às turbulências e injustiças do mundo, o Salmo 82:8 ressoa como um clamor profundo e esperançoso.

Neste chamado, vemos um reconhecimento da necessidade urgente de justiça. É um pedido para que Deus, o juiz supremo e soberano, se levante de Seu trono celestial e traga a luz de Sua verdade para um mundo frequentemente obscurecido pela sombra da opressão e da corrupção.

Quando o salmista clama “Levanta-te, ó Deus”, ele não está apenas pedindo ação, mas expressando uma confiança inabalável de que somente Deus pode trazer a verdadeira justiça.

“Julga a terra” é uma súplica para que a justiça divina seja derramada sobre todas as nações. É um reconhecimento de que os julgamentos humanos são falhos e que a justiça verdadeira só pode vir d’Aquele que vê todos os corações e conhece todas as motivações. Este julgamento não é apenas sobre punição, mas sobre restauração e equilíbrio. É uma chamada para que o bem prevaleça, para que os humildes sejam exaltados e para que os injustiçados encontrem redenção.

Finalmente, a afirmação “pois tu possuis todas as nações” celebra a soberania absoluta de Deus. Ele não é um deus local, confinado a um povo ou território, mas o Senhor de toda a criação. Todas as nações, com suas culturas diversas e histórias complexas, estão sob Seu domínio. Este reconhecimento de propriedade e autoridade divina traz conforto e esperança, pois sabemos que o mundo, com todas as suas imperfeições, está nas mãos de um Deus justo e amoroso.

O Salmo 82:8 é, portanto, uma expressão de fé profunda e um apelo à justiça divina. É um lembrete de que, em meio às injustiças da vida, podemos confiar em Deus para trazer luz e verdade. É uma convocação para que todos nós, como parte de Sua criação, busquemos viver de acordo com Seus princípios de justiça, amor e misericórdia, confiando que Ele, em Seu tempo perfeito, julgará a terra e estabelecerá Seu reino de paz e retidão.

André Mansur

Advogado

Contratos de namoro: Proteção patrimonial ou amor artificial?

Ao colocar um relacionamento em termos legais e financeiros, há um risco real de desumanizar o vínculo afetivo.

Após ler uma notícia sobre o recorde de assinaturas de contratos de namoro, estrategicamente publicada no dia dos namorados, meus sentimentos imediatos foram de espanto, incredulidade e indignação. E, ao final, fiquei chocada porque (pasmem!) o valor do contrato de namoro é definido por lei estadual e, no estado de São Paulo, é de R$ 575,95.

Você pode achar que sou dramática demais, então explico esses meus sentimentos nesta narrativa, mesmo que apenas para alimentar minhas próprias convicções sobre o Amor. Ah, o Amor! Essa palavra que escrevi com letra maiúscula de propósito mesmo um tema já tão “desgastado”, mas sempre importante e crucial para a vida humana, na minha humilde opinião.

Gosto muito de livros, afinal a leitura é algo inerente às minhas funções de professora, escritora, redatora, revisora e tradutora. Nossa! Quantos “oras”, não é mesmo? Mas não se preocupe, não estou tentando me promover, apenas listei minhas funções porque penso que, quase sempre, para ter voz e ser ouvido seriamente, a gente precisa se valorizar (e muito!). Então, sinto-me à vontade para introduzir, para quem não conhece, a concepção de relacionamentos do livro “Admirável Mundo Novo”, que veio logo à minha mente quando li sobre os contratos de namoro.

Vamos viajar um pouco nesta comparação comigo?

Nos dias de hoje, em meio à crescente complexidade das relações interpessoais e à proteção dos interesses patrimoniais, os contratos de namoro têm emergido como uma solução jurídica popular. No entanto, ao refletir sobre essa prática à luz da obra “Admirável Mundo Novo”, de Aldous Huxley, me surgem questionamentos éticos profundos sobre a natureza dos relacionamentos humanos e o verdadeiro significado do Amor.

Admirável Mundo Novo” e os relacionamentos artificiais

Em “Admirável Mundo Novo”, Huxley nos apresenta um futuro fundamentado na “distopia”, no qual as relações humanas são friamente controladas e desprovidas de profundidade emocional.

Mas o que é essa tal de “distopia”?

Explico o termo, copiando do meu amigo dicionário, digo, Dr. Google: “Distopia, no grego antigo, significa literalmente lugar ruim. A palavra é usada para descrever um lugar, uma época, uma comunidade ou uma sociedade imaginários, onde se vive de forma precária, sofrida, sob um regime autoritário e muito desespero.” Ou seja, distopia é um lugar ou estado imaginário em que se vive em condições de extrema opressão, desespero ou privação. Em síntese, distopia é o oposto de utopia, termo que representa um mundo ideal e perfeito sob todos os aspectos.

No livro, as pessoas são programadas em laboratório para cumprir funções específicas dentro de uma sociedade rigidamente estratificada; eu diria em um mundo de sentimentos e relacionamentos “engessados”, sem lugar para emoções espontâneas. Nesse mundo fictício, a literatura, a música e o cinema servem apenas para reforçar o conformismo social, e qualquer forma de individualidade ou de relações autênticas é suprimida.

Os relacionamentos amorosos no universo de Huxley são superficiais e desprovidos de compromisso genuíno. O conceito de família é obliterado, isto é, destruído ou extinto; e o amor romântico é substituído por encontros casuais incentivados pelo Estado. Tudo isso em prol de manter a estabilidade social e evitar conflitos pessoais. As ligações são fugazes, calculadas e, acima de tudo, desprovidas de profundidade emocional.

Proteção ou comercialização do afeto?

Os contratos de namoro, conforme relatado na notícia sobre o aumento recorde de assinaturas em São Paulo, surgem como uma ferramenta para definir e limitar os compromissos de um relacionamento. Eles estabelecem claramente que os envolvidos não têm a intenção de constituir uma família, protegendo os patrimônios individuais de possíveis litígios em caso de separação.

Essa formalização do namoro pode ser vista como uma maneira pragmática (prática, realista) de evitar complicações futuras. No entanto, ao colocar um relacionamento em termos legais e financeiros, há um risco real de desumanizar o vínculo afetivo.

Os contratos de namoro, com suas cláusulas detalhadas sobre o comportamento chegando ao cúmulo de incluir cláusulas proibindo vícios, mudanças drásticas de hábitos e a obrigatoriedade de expressar amor, através da famosa frase “eu te amo” , assemelham-se à mercantilização das relações, transformando o que deveria ser uma conexão profunda e autêntica em um acordo transacional.

Comparando com a distopia de Huxley

Ao compararmos a prática contemporânea dos contratos de namoro com a distopia apresentada em “Admirável Mundo Novo”, percebemos semelhanças inquietantes. Em ambos os cenários, os relacionamentos são submetidos a um controle externo que limita a espontaneidade e a autenticidade. No mundo de Huxley, a manipulação é biológica e social, enquanto nos contratos de namoro modernos, é jurídica e financeira.

Os contratos de namoro podem ser interpretados como um reflexo de uma sociedade que valoriza mais a segurança patrimonial e a previsibilidade do que o amor verdadeiro e os relacionamentos genuínos. Assim como no “Admirável Mundo Novo”, em que as pessoas são condicionadas a evitar profundidade emocional, os contratos de namoro podem encorajar uma visão utilitarista das relações, na qual os sentimentos são secundários às questões materiais.

Onde está o valor do Amor Verdadeiro e dos Relacionamentos Autênticos?

Essa é a pergunta que não quer calar! Acredito de forma absoluta que o Amor Verdadeiro e os Relacionamentos Autênticos são fundamentais para o bem-estar humano. Eles transcendem os contratos e as formalidades jurídicas, baseando-se na confiança, na empatia e na partilha de vidas. Enquanto os contratos de namoro podem oferecer uma solução prática para problemas específicos, eles não devem se tornar um substituto para o compromisso emocional e a profundidade que definem um relacionamento significativo.

É crucial lembrar que o amor e as conexões humanas não podem ser completamente regulamentados ou protegidos por documentos legais. Eles são, por natureza, imprevisíveis e requerem vulnerabilidade e abertura. Transformar o namoro em uma questão de proteção patrimonial pode corroer a base de qualquer relação autêntica.

Um apelo por relações humanas profundas

Em última análise, enquanto navegamos pelas complexidades do mundo moderno, devemos ter cuidado para não nos afastarmos da essência do que significa ser humano. As práticas como os contratos de namoro devem ser avaliadas criticamente à luz do valor do amor verdadeiro e dos relacionamentos autênticos.

Devemos aprender com as advertências de ““Admirável Mundo Novo” e resistir à tentação de transformar nossas conexões mais profundas em transações calculadas. Somente assim podemos preservar a riqueza emocional e espiritual que define nossa Humanidade.

Anéria Lima

Escritora

12/05 – Dia das Mães

Mãe: Como pode esta pequena palavra carregar um ser tão grandioso, no qual cabe o maior amor do mundo?

A vocês, mães, nossa homenagem hoje é em forma de poesia!

Mãe, Flor Divina

Mãe, Amor recíproco, incondicional

“Amor que não se mede”

É algo sem igual

Que tudo suporta e não se entrega

Diante das dificuldades

Vai à luta, a tudo enfrenta

Para que seu filho tenha um futuro

Acorda cedo, mesmo no escuro

Trabalha duro, às vezes é algo inseguro

Mesmo preocupada

Sempre de bom humor

Cuida bem de sua casa

E não deixa faltar o amor

Mãe é amada

Muitas vezes esquecida…

Às vezes lembrada…

Mãe, amor surreal!

Sofre, chora, sufoca-se em sofrimento

Mas busca e acredita em dias melhores

Mãe, minha amada, és minha vida

Forte, destemida, caridosa 

Com um grande coração

Simplicidade de menina

Mãe, minha flor divina!

Autor: Dourado Filho

O ESTRANHO

Um conto repleto de segredos, um suspense para deixar sua sexta-feira envolvida em mistério!

Em uma pequena e movimentada cidade, envolta pelo constante nevoeiro do outono, ergue-se um prédio tão antigo quanto os segredos que guarda. O edifício, de tijolos desgastados e janelas que refletem o brilho trêmulo dos lampiões das ruas, abriga uma variedade de escritórios, cada um com suas próprias peculiaridades e histórias.

No terceiro andar, longe dos olhares curiosos dos transeuntes, encontra-se o escritório do Dr. Henrique Almeida, um advogado renomado por sua habilidade em casos quase impossíveis. O escritório é repleto de livros antigos, pilhas de documentos e artefatos que Henrique coletou ao longo dos anos. Mas o verdadeiro mistério reside em uma gaveta trancada de sua escrivaninha, sempre cuidadosamente evitada em suas conversas.

Numa tarde chuvosa de quinta-feira, enquanto o vento assobiava pelas frestas das janelas, uma figura encapuzada adentrou o prédio. Com passos silenciosos, dirigiu-se diretamente ao escritório de Henrique. A porta, normalmente trancada após o expediente, estava estranhamente entreaberta.

O estranho deixou atrás de si uma trilha de gotas de água que refletiam a pouca luz do corredor. Ao entrar, fechou a porta com cuidado, seus olhos fixos na escrivaninha ao fundo da sala. Era evidente que sabia exatamente o que procurava. Deslizando pelos móveis com a familiaridade de quem já estivera ali antes, aproximou-se da escrivaninha e, sem hesitação, inseriu uma chave na fechadura da gaveta proibida, deixando um pequeno envelope lacrado com cera vermelha.

Na manhã seguinte, Henrique encontrou o envelope na gaveta. Ao abri-lo, viu uma simples mensagem escrita com uma caligrafia elegante: “A verdade virá à tona.” Acompanhando a frase, uma fotografia antiga de Henrique com uma figura sombria aumentou seu desconforto. O passado que ele tanto queria esquecer ameaçava retornar.

Consumido pela preocupação de que seus segredos mais obscuros pudessem ser revelados, Dr. Henrique instalou câmeras ocultas em seu escritório, sem que ninguém soubesse, somente ele. 

Depois de alguns dias, as câmeras capturaram a figura de Laura, sua assistente de longa data, andando, de forma errática pelos corredores da empresa, como se estivesse sofrendo uma crise de sonambulismo.

Este fato aconteceu em um domingo, quando, supostamente, ninguém estaria ali, visto que não era comum trabalharem aos domingos.

Confrontada com a imagem, Dona Laura, como era chamada, ficou perplexa, pois neste dia sequer havia estado na empresa. Segundo ela, tinha ido a um encontro em sua igreja, na companhia de diversas amigas. 

Teria sido um erro do sistema de imagens a data? Mas, Dona Laura sequer lembrava de ter andado daquela forma, em qualquer outro dia da semana. 

Um sentimento de pânico tomou conta de Dr. Henrique. Consumido pela paranoia e incapaz de confiar em qualquer um ao seu redor, viu-se no escuro de um mar revolto, completamente à deriva. Ele era escravo de seus piores pensamentos.

O medo constante de que seus segredos mais obscuros fossem revelados o isolou completamente. Ele passou a viver em um estado de alerta contínuo, torturado pelo passado, assustando-se ao menor dos ruídos e sombras que dançavam nas paredes de seu escritório.

A cada dia que passava, sua mente se tornava um labirinto mais emaranhado de suspeitas e medo. Incapaz de se concentrar no trabalho ou manter qualquer tipo de relação social, Henrique recorreu a medicamentos fortes para aplacar sua ansiedade e insônia. 

A dose necessária para trazer algum alívio, todavia, crescia exponencialmente, refletindo a profundidade de seu desespero. Ele havia perdido o controle de sua vida!

Quase ao final de uma noite de torturas mentais, a angústia tornou-se insuportável. Doutor Henrique, em um impulso de desespero, subiu ao vigésimo andar do prédio antigo. Passou por uma portinhola apertada, e chegou ao alto do prédio, olhando a cidade, que adormecia, totalmente alheia aos demônios que o atormentavam.

Olhando para baixo, para as ruas envoltas pelo nevoeiro da manhã que não demoraria chegar, ele deu um último suspiro, antes de deixar seu corpo cair, em um voo mortal para a morte. 

Seu corpo parcialmente despedaçado repousava inerte, em uma larga sacada, que cobria a entrada do velho edifício. 

Como em um dia normal, a cidade acordava, sem saber da tragédia que havia ocorrido. 

Dias depois, em outra cidade, do outro lado do mundo, uma mulher alta, muito bonita, cabelos ruivos, usando uma longa capa de chuva que encobria parcialmente o seu belo rosto, deixava, na caixa de correio de uma bela mansão, um envelope lacrado, endereçado a um morador específico daquela linda residência.

Dentro do envelope, um bilhete e um gravador, contendo uma fita… E uma mensagem!

André Mansur Brandão

Advogado

25/04 – Dia do Contabilista

Neste dia, Contabilista, receba nossa homenagem, guardião do patrimônio e da transparência!

Você que é mestre das cifras e dos números, especialista que desvenda os segredos das finanças,

Com sua perícia e precisão, desenha os trilhos que guiam empresas e pessoas com segurança e confiança!

Nas planilhas e nos balanços, nos conduz à verdade econômica, ao equilíbrio tão almejado,

Com sua arte de interpretar cada transação, transforma o caos em ordem, a incerteza em razão.

Nas intrincadas leis fiscais, navega destemido, desbravando os mares de normas e regulamentos,

Com astúcia e conhecimento, enfrenta os desafios e protege os negócios.

Sábio Contabilista, seu trabalho é mais que números: é o alicerce sobre o qual se ergue o progresso!

Com sua dedicação e comprometimento incansáveis, você conduz os sonhos e aspirações de um futuro mais promissor.

Em cada demonstração financeira e em cada relatório, deixa sua marca de excelência,

porque você é mais que um mero guardião de receitas e despesas, você é um conselheiro, um guia indispensável!

Que seu trabalho seja sempre reconhecido e valorizado, piloto que conduz os navios da prosperidade com destreza e competência!

Autora: Anéria Lima