Auxiliar de cozinha vence ação contra restaurante por racismo explícito

Funcionária foi vítima de ofensas racistas e humilhações, o que levou o restaurante à condenação por racismo e ao pagamento de indenização por danos morais.

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O racismo no ambiente de trabalho é uma grave violação dos direitos humanos e das normas constitucionais brasileiras, que garantem a dignidade, a igualdade e o respeito a todos os trabalhadores. Situações em que empregados são alvo de discriminação racial configuram abuso moral, passível de reparação legal.

Neste caso, um restaurante foi condenado a indenizar uma auxiliar de cozinha que sofreu tratamento ofensivo e racista por parte de sua gestora, que utilizava expressões depreciativas e humilhantes como “serviço de preto” para se referir às suas tarefas. Além das palavras discriminatórias, relatos apontam para atitudes agressivas que agravaram o ambiente de trabalho hostil.

O juízo entendeu que esse comportamento viola não só a legislação trabalhista e os direitos fundamentais, mas também tratados internacionais incorporados ao ordenamento jurídico brasileiro, reconhecendo a necessidade de coibir práticas de racismo no trabalho e de assegurar reparação às vítimas. A indenização fixada em R$ 15 mil tem caráter reparatório e pedagógico.

Se você ou alguém que conhece já passou por situações semelhantes de racismo ou assédio moral no trabalho, é importante buscar orientação especializada. A ajuda de um advogado especialista em Direito do Trabalho e Direitos Humanos pode fazer toda a diferença para garantir seus direitos e obter a reparação adequada.

Fonte: JuriNews

Essa notícia foi publicada originalmente em: https://jurinews.com.br/destaque-nacional/servico-de-preto-justica-condena-restaurante-a-pagar-r-15-mil-por-racismo-contra-auxiliar-de-cozinha/

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Opinião de Anéria Lima (Redação)

O racismo, em qualquer forma ou lugar, é uma violência que fere profundamente a dignidade humana e destrói a convivência justa e respeitosa. É inadmissível que pessoas sejam desvalorizadas, humilhadas ou discriminadas por causa da cor da pele ou qualquer outra característica que faça parte de sua identidade. No ambiente de trabalho, onde todos deveriam ter igualdade de oportunidades e respeito mútuo, o racismo se mostra ainda mais cruel, pois compromete não só a vida profissional, mas a saúde emocional e a autoestima da vítima.

Casos como este deixam claro que naturalizar expressões racistas e comportamentos agressivos não é apenas um erro moral, mas uma grave ilegalidade, passível de punição e reparação. A Justiça, ao condenar o restaurante, não só faz valer os direitos da trabalhadora, mas também envia um sinal poderoso contra qualquer tipo de discriminação, reafirmando que a luta contra o racismo precisa ser constante e intransigente em todas as esferas da sociedade.

Este texto não reflete necessariamente a opinião de André Mansur Advogados Associados, Dr. André Mansur Brandão ou qualquer um dos colaboradores da equipe.

Racismo e Abuso: Patrão indenizará funcionária em R$ 50 mil por danos morais

Funcionária de restaurante sofre agressões físicas e racistas do chefe, e Justiça determina indenização por ambiente de trabalho hostil.

Uma auxiliar de cozinha de um restaurante em Feira de Santana, na Bahia, receberá R$ 50 mil de indenização por sofrer agressões físicas e ofensas racistas de seu empregador. O caso foi comprovado em tribunal, e a decisão judicial destacou a gravidade dos insultos e a necessidade de garantir um ambiente de trabalho saudável e respeitoso.

A funcionária, contratada em 2011, relatou que o patrão frequentemente a chamava de termos como “urubu de macumba” e “nega feiticeira”, além de fazer comentários racistas disfarçados de “brincadeiras”. As ofensas verbais criaram um ambiente de trabalho hostil, que violava sua dignidade e os direitos básicos de todo trabalhador.

Além dos insultos, a trabalhadora também foi vítima de agressão física em 2020, quando o empregador a puxou violentamente pelo braço, causando ferimentos no punho. Esse ato foi interpretado pela Justiça como uma manifestação física das ofensas racistas, revelando um padrão de comportamento abusivo.

O empregador tentou justificar as agressões como “brincadeiras” inofensivas, postura que reflete o que o jurista Adilson Moreira, em seu livro Feminismos Plurais, chama de “racismo recreativo”. A Justiça rejeitou essa defesa, afirmando que o ambiente de trabalho era permeado por abuso e desrespeito, o que justificou a rescisão do contrato e a indenização.

O proprietário recorreu da decisão, buscando a anulação e a redução da indenização, mas o tribunal manteve o valor de R$ 50 mil, considerando-o proporcional à gravidade das agressões. Ficou claro que o comportamento abusivo do empregador violou gravemente os direitos da funcionária.

Se você está enfrentando uma situação semelhante de desrespeito ou agressões no ambiente de trabalho, saiba que é possível buscar seus direitos. Nossos especialistas estão prontos para orientar e agir na defesa do que você merece, garantindo justiça e dignidade no seu espaço de trabalho.

Fonte: Migalhas

Essa notícia foi publicada originalmente em: Patrão pagará R$ 50 mil por racismo contra mulher: “urubu de macumba” – Migalhas