Demissão de professora no início do ano letivo gera dano moral

TST reconhece que a dispensa causou prejuízo moral e psíquico à profissional da educação.

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Em contratos de trabalho, o empregador tem o direito de demitir um funcionário sem justa causa. No entanto, essa decisão deve ser tomada com responsabilidade, principalmente quando a dispensa acontece em um momento que dificulta a recolocação profissional, como o início de um ano letivo. Nessas situações, os tribunais podem reconhecer que a forma como a demissão foi conduzida causou danos à dignidade ou ao futuro profissional do trabalhador, gerando o direito à indenização por danos morais.

Foi com base nesse entendimento que o Tribunal Superior do Trabalho (TST) condenou o Serviço Social da Indústria (Sesi) ao pagamento de R$ 12 mil por danos morais a uma professora dispensada no início do ano letivo. Ela havia sido contratada para lecionar no ensino médio e foi demitida em fevereiro, período em que, segundo seu relato, as escolas já tinham seus quadros formados, o que dificultou sua recolocação imediata.

A professora recorreu ao TST, após ter o pedido negado nas instâncias anteriores. Ela apresentou cópias da carteira de trabalho que comprovavam que só conseguiu novo emprego um ano depois, em uma escola de línguas. Para o relator do caso, a conduta do empregador violou o dever de respeito e lealdade no encerramento do vínculo, sobretudo por gerar uma falsa expectativa de permanência que a impediu de buscar novas oportunidades em tempo hábil.

O juízo do TST entendeu que houve perda de uma chance concreta de recolocação, o que, além de prejuízos financeiros, resultou em abalo psíquico relevante. O direito à reparação foi reconhecido com base na dignidade profissional e na confiança que deve existir na relação de trabalho.

Situações como essa, especialmente quando afetam trabalhadores em idade mais avançada, exigem atenção redobrada e, se necessário, a atuação de um advogado especialista em Direito do Trabalho pode ser essencial para garantir os direitos. Se você ou alguém que conhece passou por situação semelhante e precisa de orientação, contamos com especialistas experientes nessas questões para oferecer o suporte necessário.

Fonte: Migalhas

Essa notícia foi publicada originalmente em: https://www.migalhas.com.br/quentes/433826/tst-sesi-indenizara-docente-demitida-no-inicio-do-ano-letivo

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Opinião de Anéria Lima (Redação)

É inaceitável que uma instituição de ensino, que deveria zelar pelo respeito e pela dignidade de seus profissionais, dispense uma professora justamente no início do ano letivo, quando todas as oportunidades já foram preenchidas. Não se trata apenas de um contrato encerrado, mas de um sonho interrompido, de um planejamento destruído, de um ser humano colocado à margem em um momento crítico, sem qualquer chance real de se recolocar. Essa conduta fere, humilha e machuca profundamente.

A decisão do TST não apenas faz justiça, mas também envia um recado claro: o trabalhador não é descartável. A reparação por dano moral, nesse caso, reconhece a dor de quem foi tratado com descaso e desprezo. Que sirva de exemplo para outras instituições: agir com frieza diante da vida de um educador é um erro que custa caro — não só financeiramente, mas moralmente também.

Este texto não reflete necessariamente a opinião de André Mansur Advogados Associados, Dr. André Mansur Brandão ou qualquer um dos colaboradores da equipe.

Falsa agência de modelos é condenada por aplicar golpe durante a pandemia

Vítima foi convencida a pagar taxa de R$ 2,5 mil sob falsa promessa de trabalho como modelo.

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O crime de estelionato ocorre quando alguém engana outra pessoa com mentiras e artifícios para obter vantagens indevidas, geralmente financeiras. Em muitos casos, as vítimas são levadas a confiar em promessas falsas e acabam sofrendo prejuízos financeiros. Quando comprovado, esse tipo de golpe pode gerar condenações criminais e também abrir caminho para reparações.

Durante a pandemia, uma suposta agência de modelos atraiu uma jovem com promessas de trabalho em lojas de roupas e acessórios. Após uma sessão de fotos, os responsáveis exigiram um pagamento de R$ 2,5 mil, alegando tratar-se de uma taxa de agenciamento e despesas de viagem. Após a transferência do valor, a vítima não conseguiu mais contato com os envolvidos.

O Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a condenação dos réus por crime de estelionato. As penas foram convertidas em prestação de serviços comunitários e pagamento de valores, considerando o regime inicial aberto. Para a Justiça, ficou evidente que os réus agiram com intenção de enganar, utilizando argumentos falsos para obter dinheiro de forma indevida.

O juízo ressaltou que, em casos como esse, a palavra da vítima tem peso especial quando confirmada por outras provas, como registros de conversas e transações bancárias. A decisão reforça o direito das vítimas de golpes a verem os responsáveis punidos e, eventualmente, buscarem reparações pelos danos sofridos.

Se você ou alguém próximo foi vítima de uma falsa promessa profissional ou sofreu prejuízo com agências enganosas, saiba que é possível buscar justiça. A orientação de um advogado especializado em Direito Penal e Direito do Consumidor é essencial para garantir a responsabilização dos envolvidos e, sempre que possível, a reparação dos danos. Caso necessite de assessoria jurídica, contamos com especialistas experientes nessas demandas.

Fonte: SOS Consumidor

Essa notícia foi publicada originalmente em: https://www.sosconsumidor.com.br/noticias-60873-tribunal-mantem-condenacao-por-golpe-falsa-agencia-modelos

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Opinião de Anéria Lima (Redação)

O que fizeram com essa jovem não foi apenas um golpe financeiro, foi também um golpe na sua dignidade, nos seus sonhos, na sua confiança. Aproveitaram-se de um momento de vulnerabilidade, prometeram oportunidades que nunca existiram e, com artifícios bem elaborados, roubaram não só seu dinheiro, mas também a esperança de um futuro promissor. Quem aplica esse tipo de estelionato não ataca apenas o bolso — ataca a alma de quem acredita.

A Justiça, nesse caso, agiu de forma correta ao reconhecer a fraude e responsabilizar os criminosos. Mas o alerta permanece: em tempos de tantas promessas fáceis, é essencial desconfiar de exigências financeiras antecipadas, especialmente em propostas que envolvem sonhos e expectativas. A empatia pelas vítimas deve caminhar lado a lado com a vigilância contra esses golpistas, que se escondem por trás de uma aparência profissional.

Este texto não reflete necessariamente a opinião de André Mansur Advogados Associados, Dr. André Mansur Brandão ou qualquer um dos colaboradores da equipe.