Câmara aprova Projeto de Lei para proteger patrimônio de menores, inspirado no caso Larissa Manoela

Proposta busca coibir abusos na gestão financeira de bens de crianças e adolescentes por pais ou responsáveis, garantindo transparência e proteção ao patrimônio.

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Em agosto de 2023, a atriz Larissa Manoela revelou ao programa “Fantástico” que enfrentava conflitos com os pais devido à forma como eles gerenciavam sua carreira e finanças. Segundo a atriz, ela tinha acesso restrito ao próprio dinheiro e não sabia exatamente como seus rendimentos eram administrados.

Diante dessa situação, decidiu assumir o controle de sua vida profissional e abriu mão de um patrimônio avaliado em R$ 18 milhões, para romper qualquer dependência financeira em relação aos pais, que gerenciavam sua carreira desde a infância.

Inspirada no caso de Larissa Manoela, a deputada federal Silvye Alves (União-GO) apresentou o Projeto de Lei 3914/23, com o objetivo de proteger o patrimônio de crianças e adolescentes contra possíveis abusos na administração de seus bens pelos pais ou responsáveis.

A proposta, aprovada pela Câmara dos Deputados em 25 de março de 2025, assegura que, ao atingirem a maioridade, os filhos terão até dois anos para exigir a prestação de contas sobre a gestão financeira feita pelos pais.

O projeto também prevê que, em casos onde a administração dos pais represente risco ao patrimônio dos filhos, o Ministério Público ou o próprio jovem poderá acionar a Justiça. O juiz poderá então determinar medidas como restrição de acesso aos recursos financeiros, constituição de reserva especial para preservar o patrimônio e realização de auditorias periódicas nas contas e investimentos. Essas disposições buscam evitar situações de violência patrimonial, como a relatada pela atriz Larissa Manoela, e garantir a proteção dos bens de menores de idade.

O projeto também prevê que, se houver indícios de que a gestão dos pais coloca em risco o patrimônio dos filhos, o Ministério Público ou o próprio jovem poderá acionar a Justiça. O juiz poderá, então, aplicar medidas como:

  • Restringir o acesso dos pais aos recursos financeiros para garantir seu uso em benefício da criança ou adolescente;
  • Criar uma reserva especial para preservar parte do patrimônio;
  • Exigir auditorias periódicas para monitorar contas, bens e investimentos.

Outra inovação do projeto se refere a empresas constituídas pelos pais em conjunto com os filhos, estabelecendo que os pais não podem vender ou renunciar a direitos sobre cotas empresariais, participações societárias, objetos de valor ou investimentos dos filhos sem justificativa plausível. Também não poderão contrair obrigações financeiras em nome dos filhos menores de idade que ultrapassem os limites da simples administração.

A versão aprovada do projeto foi um substitutivo elaborado pela deputada Rosângela Moro (União-SP), que retirou a tipificação penal, tornando a aplicação das regras uma questão judicial e patrimonial, sem enquadramento criminal.

Se sancionada, a medida pode fortalecer a proteção de jovens que possuem bens ou rendimentos próprios. A matéria agora será analisada pelo Senado, onde poderá sofrer ajustes antes de uma eventual sanção presidencial.

Conclusão

Se você está enfrentando um conflito semelhante relacionado à gestão patrimonial por familiares, é fundamental contar com a orientação de profissionais especializados. Nossos advogados têm experiência para lidar com essas questões delicadas, oferecendo assessoria com profissionalismo, discrição e eficiência, garantindo a melhor defesa dos seus direitos.

Fonte: CNN Brasil

Essa notícia foi publicada originalmente em: https://www.cnnbrasil.com.br/politica/camara-aprova-projeto-de-lei-inspirado-em-larissa-manoela-entenda/

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Opinião de Anéria Lima (Redação)

A iniciativa de criar um projeto de lei para proteger o patrimônio de crianças e adolescentes contra a gestão abusiva dos pais é extremamente relevante. Essa proposta traz um avanço importante para garantir maior transparência e justiça nas relações familiares, principalmente quando se trata de bens que, muitas vezes, são mal administrados. A possibilidade de os filhos exigirem a prestação de contas e responsabilizar os pais por danos é um passo inovador para proteger os direitos e o bem-estar dos jovens. A meu ver, a medida demonstra sensibilidade e compromisso com a proteção dos interesses dos menores.

Este texto não reflete necessariamente a opinião de André Mansur Advogados Associados, Dr. André Mansur Brandão ou qualquer um dos colaboradores da equipe.

Ações Trabalhistas: Quais são os direitos do trabalhador?

Entrar com uma ação judicial trabalhista pode parecer complicado, mas entender seus direitos e o processo pode ajudar bastante. Para esclarecer algumas dúvidas que os trabalhadores têm ao considerar entrar com uma ação trabalhista, relacionamos aqui algumas das perguntas mais comuns.

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Quais são meus direitos como trabalhador?

Todo trabalhador tem direito a um salário justo, pagamento de horas extras, férias remuneradas, e um ambiente de trabalho seguro e saudável. Se seus direitos não estão sendo respeitados, você tem o direito de buscar reparação.

Quais são os prazos para entrar com uma ação trabalhista?

Você tem até dois anos após a rescisão do contrato de trabalho para entrar com uma ação. É importante agir dentro desse prazo para garantir que seus direitos sejam reconhecidos.

O que é insalubridade e como ela afeta meu trabalho?

Insalubridade refere-se a condições de trabalho que expõem o trabalhador a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância estabelecidos pela legislação. Trabalhadores expostos a esses agentes têm direito a um adicional de insalubridade, que varia de acordo com o grau de risco (mínimo, médio ou máximo). Se a empresa não estiver pagando esse adicional, você pode reivindicar esse direito em uma ação judicial.

O que acontece se a empresa não pagar o adicional de insalubridade?

Se a empresa não estiver pagando o adicional de insalubridade devida, você pode entrar com uma ação judicial para reivindicar esse valor. Em uma ação judicial, o juiz pode determinar o pagamento retroativo do adicional, além de eventuais penalidades para a empresa.

O que é assédio moral e como ele pode afetar o trabalhador?

O assédio moral ocorre quando um trabalhador é submetido a situações humilhantes, repetitivas e prolongadas no ambiente de trabalho, afetando sua dignidade e bem-estar. Isso pode incluir perseguições, cobranças excessivas, isolamento, desvalorização constante e outras condutas abusivas. Se comprovado, o trabalhador pode ter direito a indenização por danos morais.

E o assédio sexual? Como proceder nesses casos?

O assédio sexual envolve condutas indesejadas de natureza sexual, como insinuações, toques não autorizados ou até chantagens relacionadas à progressão na empresa. Esse tipo de comportamento é grave e pode levar a sanções contra o agressor, além de garantir ao trabalhador o direito a indenização. É fundamental reunir provas e buscar apoio jurídico para garantir justiça.

O racismo, a homofobia e outras formas de discriminação no trabalho podem gerar indenização?

Sim. Nenhum trabalhador pode ser tratado de forma diferente ou inferior por conta de sua raça, gênero, orientação sexual, deficiência ou qualquer outra característica pessoal. Casos de racismo, homofobia, transfobia ou discriminação de qualquer tipo no ambiente de trabalho podem gerar direito a indenização por danos morais, além da possibilidade de sanções para a empresa e para os responsáveis pelos atos discriminatórios.

Como posso comprovar meus direitos?

Documentos como contratos de trabalho, recibos de pagamento, e testemunhas podem ser cruciais. Organize todos os documentos que possam apoiar seu caso.

O que esperar durante o processo judicial?

O processo geralmente começa com uma tentativa de conciliação. Se não houver acordo, o caso será julgado. Durante esse período, é importante manter-se informado e seguir as orientações do seu advogado.

Quais são as possíveis consequências para o empregador?

Se o tribunal decidir a seu favor, o empregador pode ser condenado a pagar indenizações, salários atrasados, e outras compensações.

Por que é importante contar com um especialista em Direito Trabalhista?

A legislação trabalhista possui muitas nuances, e cada caso pode envolver interpretações diferentes da lei. Um especialista em Direito Trabalhista pode analisar sua situação, reunir provas e conduzir o processo da melhor forma para garantir seus direitos. Além disso, contar com um advogado experiente pode aumentar as chances de sucesso e assegurar que você receba tudo o que é devido.

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Conclusão

A defesa dos direitos dos trabalhadores é essencial para garantir relações de trabalho justas e equilibradas. Se você enfrenta problemas como falta de pagamento de direitos, adicionais de insalubridade, assédio ou discriminação, é fundamental buscar orientação jurídica especializada. Nossa equipe está pronta para representar e defender os trabalhadores, garantindo que cada caso seja tratado com dedicação e seriedade. Entre em contato e proteja o que é seu por direito!

Indenização negada a trabalhador em home office lesionado por seu cachorro

Justiça entendeu que não havia relação entre a atividade profissional e o acidente, isentando a empresa de responsabilidade.

O Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT-5) negou o pedido de indenização de um trabalhador em home office que sofreu uma lesão no joelho, causada por seu cachorro. A decisão manteve o entendimento de que o acidente, ocorrido em ambiente doméstico, não tinha relação direta com a atividade profissional exercida, afastando assim a responsabilidade da empresa.

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O trabalhador alegou que a Vale, sua empregadora, deveria ter orientado sobre a presença de animais no local de trabalho remoto. Segundo ele, a omissão da empresa teria contribuído para o acidente, que resultou em cirurgia no joelho. No entanto, a defesa da Vale argumentou que, no regime home office, o ambiente de trabalho é de responsabilidade do próprio empregado.

O relator do caso considerou a tentativa do trabalhador de responsabilizar a empresa “inusitada e desprovida de fundamento jurídico razoável”. Ele destacou que, no regime home office, o empregador não tem controle sobre o espaço laboral, e a responsabilidade civil da empresa só existiria se houvesse uma ligação direta entre a atividade desempenhada e o acidente, o que não se verificou no caso.

Dessa forma, o Tribunal concluiu que a empresa não poderia ser responsabilizada, pois não houve comprovação de que a lesão do trabalhador decorreu da execução de suas funções. Essa decisão reforça a necessidade de os trabalhadores em home office compreenderem os limites da legislação trabalhista nesse regime, especialmente no que se refere a acidentes ocorridos no ambiente doméstico.

Para quem trabalha em home office, é essencial entender quais situações podem gerar direito a indenização. Acidentes diretamente ligados ao desempenho da atividade como, por exemplo, lesões por esforço repetitivo devido a mobiliário inadequado ou falhas estruturais no espaço de trabalho disponibilizado pelo empregador, podem ser casos legítimos de reivindicação. Nossa equipe está à disposição para esclarecer questões relacionadas ao trabalho remoto e defender os direitos dos trabalhadores que enfrentam problemas no regime home office.

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Fonte: Migalhas

Essa notícia foi publicada originalmente em: TRT-5 nega indenização a homem lesionado por seu cão em home office – Migalhas